MPT-DF capacita conselheiros tutelares para o combate ao trabalho infantil

Mais de 100 conselheiros participaram do curso de sensibilização

O vice-coordenador nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente do Ministério Público do Trabalho, procurador Tiago Ranieri de Oliveira, realizou Curso de Sensibilização Enfrentamento do Trabalho Infantil para mais de 100 conselheiros tutelares do Distrito Federal e do Estado de Goiás.

O evento foi idealizado e dirigido pela procuradora Ana Maria Villa Real, coordenadora Regional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente do MPT no Distrito Federal.

O procurador Tiago Raniere destacou os desafios dos nossos tempos no enfrentamento do trabalho infantil crescente. “A sensibilização e a mudança cultural são elementos de destaque no combate ao trabalho infantil, que ainda é visto, muitas vezes, como uma irregularidade de menor grau, uma mazela de menor vulnerabilidade. Precisamos unir forças e empregarmos esforços para alcançarmos a erradicação desse problema social”, declara.

Para o secretário de Estado de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Aurélio Araújo, o MPT está fazendo trabalho de vanguarda, reunindo conselheiros tutelares de dois estados para tratar de capacitação numa área de vulnerabilidade crítica que é a de crianças vítimas de trabalho infantil. “As duas unidades da Federação, Goiás e o Distrito Federal, sofrem com essa incidência de maneiras diferentes. O Ministério Público se apresentando como parceiro dos conselheiros e da Secretária para esse combate, nos dá o entendimento que a gente fortalece a rede de garantia de direitos. Congratulamos o Ministério Público por essa iniciativa e ficamos felizes pela nossa participar nessa articulação”, afirma o secretário.

Na avaliação da procuradora Ana Maria Villa Real, o trabalho irregular de crianças e adolescentes tem se revelado como uma triste realidade que deve ser enxergada, enfrentada e revertida. “O MPT tem como missão constitucional mudar essa realidade. Erradicar o trabalho da criança e proteger o trabalho do adolescente são objetivos institucionais. Pois o trabalho infantil é uma das piores formas de violação de direitos fundamentais”, explica.

 

 

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