Facebook do MPT agora conta com conteúdo acessível

Procuradora Ludmila Reis deu o “clique” inicial nas primeiras postagens com a hashtag PraCegoVer

Nesta quinta-feira (21/12), o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal e no Tocantins lançou a ferramenta #PraCegoVer, para imagens, e legendas inteligentes para vídeos publicados na página de Facebook da Instituição.

Para marcar a solenidade, o Ministério Público do Trabalho (MPT) convidou César Magalhães, membro da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais e Joaquim Emanuel, presidente da Associação Brasileira dos Surdos Oralizados.

Eles puderam passar feedback à equipe da Assessoria de Comunicação, trazendo suas experiências pessoais com as ferramentas de inclusão, a fim de aperfeiçoar a transmissão da informação nas redes sociais.

“Nada sobre nós, sem nós”, afirmou Joaquim. Ele elogiou a iniciativa do MPT e lembrou que a proximidade entre a Instituição e o público-alvo é fundamental para entender as necessidades dessa parcela tão importante da sociedade.

A #PraCegoVer é ferramenta de disseminação da cultura da acessibilidade nas redes sociais e tem por princípio a audiodescrição de imagens para apreciação das pessoas com deficiência visual. Foi idealizada pela professora baiana Patrícia Braille.

César utiliza a ferramenta todos os dias. Ele explica que é fundamental para a autonomia do internauta que tem deficiência visual. A partir de a descrição da imagem, a Pessoa com Deficiência consegue interpretar por completo o conteúdo transmitido, sem a necessidade de auxílio externo.

“É uma reivindicação que a gente já vem fazendo há muito tempo e essa iniciativa de colocar audiodescrição na informação institucional chega em boa hora“, comemora.

As legendas nos vídeos institucionais destinam-se às pessoas com deficiência auditiva. Para Joaquim Emanuel, “é extremamente importante, pois permite o acesso à informação sem intermédio de terceiros, podendo entender toda a informação que está sendo passada. Eu parabenizo o MPT por esse trabalho.”

A procuradora Ludmila Reis Brito Lopes foi a responsável por dar o clique inicial nas duas primeiras publicações inclusivas.

Ela reforçou que o MPT luta, diariamente, para que as empresas cumpram a Lei de Cotas e promovam a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Para a procuradora, a acessibilidade nas redes sociais do MPT corrobora a visão da Instituição e as ações e projetos desenvolvidos na área fim.

 

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