Resultados parciais do Projeto Ubuntu serão exibidos na próxima quinta-feira (8/8)

Ubuntu objetiva emancipação econômica e social para as famílias da Comunidade Quilombola Grotão, em Filadélfia (TO)

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Araguaína, representando pela procuradora Cecília Amália Cunha Santos, e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) realizam, no dia 8 de agosto, às 19 horas, no Espaço Cultural Renato Russo, em Brasília (DF), o evento Os Caminhos da Igualdade e o Trabalho Decente: Uma mostra dos resultados do projeto de promoção do trabalho decente para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Na ocasião, serão exibidos fotos e vídeos que registram a parceria do MPT e da OIT no Projeto Ubuntu, que garante formação técnica e profissional aos quilombolas do Grotão para a produção de horticultura, avicultura de corte e de postura, piscicultura e mandiocultura para a fabricação de farinha, além de a inserção no mercado local dos alimentos produzidos pela Comunidade.

A Exposição Fotográfica é assinada pelo fotografo irlandês Jason Lowe. Também haverá palestra show com a atriz e poeta Elisa Lucinda, que vai discorrer sobre o “Poder da Palavra”.

Para se inscrever, é necessário confirmar a presença pelo e-mail: lourencos@ilo.org.

 

Ubuntu

De iniciativa do MPT em Araguaína, em parceria com a OIT, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Tocantins (SENAR/TO), o Projeto busca o desenvolvimento de aptidões empreendedoras, a geração de renda a partir do uso sustentável da área rural, e ainda, a disponibilização de maior variedade de alimentos para o mercado local.

O Projeto prevê a implantação de cinco mil metros quadrados de horta com sistema de irrigação por microaspersão e de cinco hectares de mandioca para produção de farinha; a estruturação da casa de farinha; a edificação de aviário para corte e postura, com piquetes adequados e a construção de tanques de piscicultura em “ferrocimento” para produção de tilápia, além de a capacitação técnica e gerencial dos quilombolas.

Durante o Projeto, cada família recebe bolsa de R$ 500 mensais. Após o término dos cursos, os quilombolas terão acesso a certificados de conclusão. O Projeto tem duração total de dois anos.

Os recursos são garantidos por destinação social dos procuradores do Ministério Público Trabalho em Araguaína em acordo judicial firmado na Ação Civil Pública.

Processo nº 0001288-15.2016.5.10.0811

 

 

 

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