Defensora pública federal Thais Garcia destaca aumento na liberação de agrotóxicos em palestra proferida no Fórum de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos do Distrito Federal

Representantes dos órgãos e entidades que integram o Fórum de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos do Distrito Federal participaram, na manhã desta quarta-feira (11/9), na sede do Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal, da quarta reunião deste ano. O Encontro contou com a presença do subprocurador-geral do Trabalho Pedro Luiz Serafim, coordenador do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos.

A procuradora Valesca de Morais do Monte, que coordenou o processo de criação e instalação do Fórum até a data de hoje, agradeceu o apoio de todos. De acordo com o regimento, o coordenador será escolhido entre os membros titulares com assento no Fórum, para mandato de um ano. Assumem a coordenação, para o próximo período, a promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente Cristina Rasia Montenegro, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, e a defensora pública Thais Aurélia Garcia, da Defensoria Pública da União.

A defensora Thais Garcia proferiu palestra “A Constituição Brasileira e outros marcos normativos na defesa da segurança alimentar, ante a liberação exponencial de agrotóxicos”, destacando o arcabouço normativo brasileiro e os compromissos internacionais de proteção ambiental assumidos pelo País.

“Apenas este ano, até julho de 2019, foram liberados 290 novos agrotóxicos. Essa quantidade ultrapassa consideravelmente o número de agrotóxicos aprovados em anos anteriores. Muitos desses produtos estão banidos na União Europeia, de acordo com levantamento divulgado pelo Greenpeace. Essa situação é bastante preocupante”, afirma a defensora Thais Garcia.

O Fórum de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos do Distrito Federal é espaço permanente e aberto para o debate de questões relacionadas aos impactos dos agrotóxicos na saúde do trabalhador, do consumidor e no ambiente, observados os princípios da legalidade, da agroecologia e da Justiça Social.

Para mais informações sobre a atuação do Fórum, acesse o site https://www.forumcombateagrotoxicosdf.com.br/.

 

 

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