MPT, OIT e ME fomentam aprendizagem profissional inclusiva

A proposta será implantada, experimentalmente, nos municípios goianos de Rio Verde e Cristalina

A inclusão de adolescentes em situação de vulnerabilidade social na aprendizagem é o objetivo central do Grupo de Trabalho composto pela procuradora Helena Fernandes Barroso Marques, do Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF), pela oficial de Projetos e Políticas Públicas Laura Diaz, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela a auditora fiscal do Trabalho, Katlem Marla Pires de Lima, que atua no Estado de Goiás.

Na última reunião, que contou com a participação da consultora Ana Alencastro e de representantes de entidades qualificadoras, foram debatidas estratégias para implementação do Projeto em Rio Verde e Cristalina, a motivação dos parceiros locais, além de a proposta pedagógica.

De acordo com a procuradora Helena Fernandes Barroso Marques o Projeto busca garantir o ingresso de jovens no mercado de trabalho. “Percebemos que, na maioria das vezes, esses adolescentes em situação de vulnerabilidade não conseguem entrar nos cursos ou acompanhar a qualificação até o final, principalmente, pela defasagem educacional ou pelo contexto social no qual estão inseridos. Por isso, queremos construir um currículo que possibilite a construção de um curso de aprendizagem para que esses adolescentes em situação de vulnerabilidade consigam acompanhar, obter desenvolvimento e, posteriormente, serem absorvidos no mercado de trabalho”,

Na sua apresentação, a consultora Ana Alencastro esclareceu que “aprendizagem profissional inclusiva é a aprendizagem que visa mitigar as desigualdades de natureza socioeducacional de adolescentes e jovens em condições desfavoráveis para o acesso ao trabalho decente”. Para ela, o Projeto caminha de forma segura para o atingimento de seus objetivos.

A oficial de Projetos em Políticas Públicas da OIT, Laura Diaz Abramo, explica que a reunião possibilitou avanços no desenvolvimento local do Projeto, inclusive com a elaboração de sua matriz curricular. “Estamos na primeira fase da ampliação do grupo da aprendizagem profissional inclusiva. Está sendo elaborado, com as entidades, a matriz curricular que vai tratar no Projeto para que ele seja sustentável. Estamos criando estrutura em ambiente de maior controle, mas nós queremos que ele caminhe pelos próprios pés. Isto envolve a participação de todos os atores interessados na aprendizagem profissional inclusiva”, afirma.

 

 

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