Inframérica adere a Projeto Liberdade no Ar, do MPT

Iniciativa visa combater tráfico de pessoas em aeroportos e voos

A Inframérica Concessionária do Aeroporto de Brasília S.A. assinou Termo de Adesão ao Projeto “Liberdade no Ar”, do Ministério Público do Trabalho. O objetivo da parceria é fortalecer o combate ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo nos aeroportos e voos de todo o País.

A parceria prevê fomentar ações educativas e pedagógicas a fim de sensibilizar os trabalhadores diretos e indiretos, bem como os viajantes que trafegam diariamente pelo local.

O MPT disponibilizou material educativo que pode ser utilizado na capacitação dos trabalhadores, a fim de que estes possam identificar e agir em possíveis situações de tráfico de pessoas.

Também foram entregues publicidades institucionais a serem veiculadas nas telas de avisos de voos, a bordo das aeronaves ou em outdoors e banners disponíveis nos aeroportos.

Em audiência realizada ontem (23/8), a advogada Paula Damas, da Inframérica, informou que os vídeos já estão sendo divulgados nos aeroportos de Brasília (DF) e Natal (RN). Estiveram presentes, pelo MPT, as procuradoras Andrea da Rocha Carvalho Gondim (gerente nacional do Projeto Liberdade no Ar) e Helena Fernandes Barroso Marques (vice-procuradora-chefe do MPT-DF/TO). A procuradora Flávia Borneo Funck é a responsável pelo Procedimento Promocional no âmbito do MPT-DF.

 

Projeto Liberdade no Ar:

O Liberdade no Ar é uma iniciativa nacional de prevenção ao tráfico de pessoas, com o objetivo de reduzir a condição análoga a de escravo no Brasil.

O Projeto foi inspirado na história da comissária de bordo Sheila Fedrick, que salvou uma menina vítima de tráfico de humano em 2011, após desconfiar do modo como o acompanhante dela a tratava durante voo entre as cidades americanas Seattle e San Francisco.

No Ministério Público do Trabalho em todo o Brasil são 3.451 procedimentos relacionados à temática, além de 427 denúncias referentes a ‘aliciamento e tráfico de trabalhadores’.

Segundo a revista Forbes, cerca de 60% do transporte de vítimas do crime de tráfico de pessoas ocorre pelo transporte aéreo, o que indica a importância de prevenir e combater atividades ilícitas dentro dos aeroportos e voos.

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