Procurador-chefe Alessandro Santos de Miranda participa de abertura da Conferência de Direitos Humanos do Distrito Federal

Evento teve início hoje e continua até domingo próximo

O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) no Distrito Federal e no Tocantins, Alessandro Santos de Miranda, participou da abertura solene da Conferência Conjunta de Direitos Humanos do Distrito Federal.

O evento ocorre de 9 de março a 13 de março, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. São quatro conferências especializadas, ocorrendo simultaneamente:

- Quarta Conferência Distrital dos Direitos da Pessoa Idosa – com o tema ‘Protagonismo e Empoderamento da Pessoa Idosa – Por um Brasil de todas as idades’.

-  Terceira Conferência Distrital de Políticas Públicas de Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais – LGBT – com o tema ‘Por um Brasil que Criminalize a Violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais’.

- Quarta Conferência Distrital dos Direitos Humanos da Pessoa Com Deficiência – com o tema ‘Os desafios na implementação da política da Pessoa com Deficiência: a transversalidade como radicalidade dos Direitos Humanos’.

- Quinta Conferência Distrital de Direitos Humanos, com o tema ‘Direitos Humanos para Todas e Todos: Democracia, Justiça e Igualdade’.

Para o procurador-chefe Alessandro Santos de Miranda, é uma oportunidade de reforçar a atuação do MPT no combate às irregularidades trabalhistas, em especial na luta pela igualdade de oportunidades, no cumprimento da Cota Legal de PCDs e na não discriminação de mão de obra por gênero.

“O Ministério Público está todo à disposição para construirmos pontes e caminhos criativos para mudar a realidade do nosso País. É preciso combater todas as formas de discriminação e, principalmente, implementar políticas públicas que garantam o direito de trabalho a todos".

O secretário de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal, Joe Valle, foi um dos organizadores do evento. Para ele, o diálogo é fundamental na construção do respeito.

“Nós estamos em um momento de transição de uma democracia representativa para uma democracia participativa. Essas Conferências existem como forma de resistência a esse conservadorismo radical que tem se unido para fazer regredir as relações das pessoas. Preciso da ajuda de todos vocês.”

A deputada Érika Kokay fez coro e criticou o preconceito, lembrando que ele vem se intensificando cada vez mais, em especial a partir do compartilhamento de mensagens de ódio nas redes sociais. Segundo ela, “é hipócrita dizer ‘eu tolero, mas não respeito’. Nós não queremos tolerância, nós queremos respeito e que a diversidade possa ser homenageada todos os dias.”

 

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